Documentos Históricos

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Doc. 1 / AML-AH, Chancelaria Régia, Livro I de Místicos, f. 15

AML-AH, Chancelaria Régia, Livro I de Místicos, f. 15
 

1428 março 23, LisboaO concelho de Lisboa e o pedreiro Lopo Eanes celebram um contrato de empreitada para a obra de construção de uma parede na Capela de Santo António.
 

Um dos mais antigos documentos conhecidos que atesta que a capela de Santo António, erguida no local onde nasceu o Santo, pertencia à administração da cidade de Lisboa.

1428 março 23, Lisboa O concelho de Lisboa e o pedreiro Lopo Eanes celebram um contrato de empreitada para a obra de construção de uma parede na Capela de Santo António.
 

Em nome de deos amem Saibham os que este stormento d auenca E obrigaçom ujrem que no ano da Era do naçimemto de nosso Senhor Jhesu crispto de mjl e iiijc E ujmte E oyto anos ujnte E tres dias de Março na çidade de lixboa na camara da uareaçom da dicta çidade Estando hi Os honrados çidadaos da dicta çidade quem a ssaber Ruy gomez E aluaro gomcaluez E johane esteuez ueradores o dicto ano da dicta çidade de lixboa E joham afomso procurador da dicta çidade E gomez Eanes E aluaro lopez Jujz do crime E ayras afomso ualente caualejro Jujz do çiuyl E uasquo Eannes canelas E ayras gomcaluez E afomso gomez filho do dicto gomez Eanes E ujçente domjnguez conservador E joham gomcaluez E Joham perez E ujçente Eguaas E gil martjnz do poço E gil de ferrejra mercador E nuno Rodriguez E martjm alho E afomso anes Jujz do çiujl / Em presença de mjm Joham de CoJnbra tabaljam d el Rej em lixboa E testemunhas adiante spritas / estando hi lopo Eanes pedreiro morador Em a dicta çidade logo pellos sobreditos ueeradores e homes boons foy dicto que eles dauam de Emprejtada a ele dicto lopo Eanes que ele alçe a parede d aRedor da capela de samt antonhinho com ssuas frestas de noue palmos Em alto E sseer a dicta obra delo lagramente em alto duas bracas de cranejra em alto / E a dicta obra sseer toda da boa pedra lioz de cantaria asy de dentro como de fora linpa E bem lauada poendo ele dicto lopo Eanes toda a pedra E cal E augua Em estejraees E todallas outras coussas que a dicta obra perteçer todo esto a ssua propia custa / dando lhe o dicto Conçelho toda a madeyra que ouuer mester E polas E toda pera gradar as pedras açima a dita obra / dando lhe o dicto Conçelho pedreiras desembargadas segundo he custume dando lhe logo o dicto Conçelho dez mjl Reais brancos por tirar a dicta quantaria E a acantar ao pee da dicta obra / E majs lhe dar o dicto Concelho pollas maãos E mestejraes E cal e aRea E augua qujnze mjl Reais brancos / pagados as terças segundo he custume / E os sobredictos ueereadores E homees boons obrigarom os beens do dicto Conçelho de lhe pagarem os dictos ujnte E çinquo mjl Reais brancos como dicto he E de lhe darem todallas dictas coussas pella gissa que dicto he dando lhe ele dicto lopo Eanes a dicta obra acabada ata dia do natal primejro que uem Em que sse comecara o ano do naçimento de nosso Senhor ihesu crispto de mjl e iiijc e ujnte E noue anos so pena de custas E despesas que por esta Razom forem fectas E com çem Reais brancos em cada hum dia de pena / E o dicto lopo Eanes pressente dissy que ali tomaua em ssi a dicta obra pela gissa que dicto he S obrigou ssy E sseos beens mouys E de Rajz a fazer a dicta obra E de dar acabada ao dicto tenpo pagando lhe o dicto Conçelho os dictos djnheiros Emprestando lhe as dictas coussas todo pela gissa que dicto he E soa dicta pena Esto outorgarom E pidirom ssenhos stormentos testemunhas uasquo ujçente thesoureiro E joham d euora ueedor das obras E Joham gomez spriuam das dictas obras E afomso steuez saquador do dicto Conçelho E o sobredicto tabaljam d el Rej em lixboa que este stormento pera o dicto Conçelho spreuj E meu sinal fiz que tal he [sinal de tabalião] xx Reais
 

AML-AH, Chancelaria Régia, Livro I de Místicos, f. 15